Na tarde deste sábado, dia 29, milhares de manifestantes se organizaram e foram às ruas da Orla de Maceió, no bairro da Ponta Verde, com a campanha #EleNão para protestar contra a candidatura do Capitão reformado à presidência, Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo um agente do Programa Ronda no Bairro, cerca de 9 mil pessoas estão presentes na manifestação que teve início no Alagoinhas e vai seguir em passeata até o Posto 7, na praia da Jatiúca. Ainda de acordo com a Polícia, participam da grande passeata crianças, jovens, adolescentes e idosos.
Conforme a organização do ato o ato "Mulheres e LGBT+ contra Bolsonaro", o intuito é realizar uma manifestação pacífica. Estão presentes no local, a Polícia Militar (PM-AL), Militares do Gerenciamento de Crise, Agentes do Programa Ronda No Bairro, Além do apoio de advogados da Ordem dos Advogados do Brasil - seção Alagoas (OAB-AL).
“Até hoje nos meus 40 anos, não vi nada mais bonito, a manifestação está bem pacífica. Tirando um ou outro do contra que passam no local e querem tirar onda, no mais estou encantada com a beleza do ato. Confesso, que não acreditava que daria essa quantidade de pessoas. Acredito que domingo sairemos vencedores.”, comentou a comerciante Adriana.
De acordo com Geysson Santos, de 25 anos, é muito importante esse protesto, porque a gente pode dar uma resposta para um discurso que vem sendo alimentado há alguns anos. “Esse ato é um reflexo da indignação que vem comovendo toda a população desde o levante, em 2013”.
“O tamanho desse protesto resume a indignação de grande parte da população e principalmente da juventude... A tendência é ganhar força e ganhar corpo antes, durante e depois desse processo eleitoral. Acredito que esse ato é uma resposta que estamos dando na rua, mas que iremos reproduzir nas urnas também, no dia 07 de outubro.”, justificou.
Segundo Rizan,de 37 anos, que participou do protesto junto com a família, o mais importante é que entre todos os candidatos que não podem ser os mais adequados, esse é o único que propaga o ódio, machismo e homofobia. “Eu não espero ter alguém como Jair Bolsonaro, propagando o futuro da minha filha em especial. Por isso, hoje eu estou aqui para lutar pelo futuro dela. ”
Além da população em geral, estiveram presentes e participaram do ato, movimentos feministas, sociais, culturais, entre outros.Devido a manifestação o trânsito ficou congestionado local.
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*Estagiária sob supervisão da editoria
