Há algum tempo entrevistei o médico Hélio Angotti Neto (publiquei nesse blog), quando ele lançou a obra A Morte da Medicina. Desde então, tornei-me seu leitor sempre presente, seja pelos artigos que publica, seja pelos livros que lança.

O motivo? Angotti – apesar de ter como público maior (creio eu!) médicos ou estudantes de medicina – fala para além deste.

Hélio Angotti Neto tem uma obra que dialoga com as mazelas de nosso tempo, sobretudo quando critica o relativismo moral do secularismo e faz reflexões filosóficas sobre a ética. Ainda que direcionadas à medicina, falam a qualquer ser humano e a qualquer profissão.

As análises sobre o valor da vida e o perigo de olhar o ser humano apenas pela óptica do puro materialismo ao tratar de temas como a eutanásia e o aborto, nos conduzem a uma literatura que atravessa a Filosofia, os clássicos, a História e tantas outras disciplinas do conhecimento que é impossível não sair mais rico de uma de suas obras.

Amanhã, caro leitor, trago aqui um texto mais aprofundado sobre a coletânea Disbioética – que já vai ao volume terceiro. Desde já, entretanto, indico: é leitura fundamental nos tempos atuais, ainda mais quando o tecnicismo da maioria das profissões tem deixado de lado os valores humanísticos.

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