Conversei, no dia de ontem, 28, com o candidato ao Senado Federal pelo PSL, o agente da Polícia Federal, Flávio Moreno. Em uma coligação que reúne os partidos PSL, PPL e PEN, Moreno diz acreditar nas chances de vitória, mesmo enfrentando dois senadores de mandato bem posicionado nas pesquisas.
“Está na hora de aposentarmos esses senadores que se ficarem sem mandato em 2019 podem receber algemas”, destaca Moreno.
O candidato do PSL – em sua plataforma de campanha – defende bandeiras bem semelhantes as do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), como a redução da maior idade penal, a luta contra aprovação do aborto, o combate à ideologia de gênero, a luta contra a doutrinação escolar, dentre outros pontos. “Na verdade, existem pautas em que os políticos que estão aí são contra aos cidadãos de bem”.
“Nós temos que pensar Alagoas e temos que pensar o Brasil, diante dessas pautas que estão no país. Nenhum dos candidatos que passaram pelo Congresso tem a vontade de enfrentar. São pautas que eles se negam a levar adiante, como a militarização das escolas. Eles fazem um grande faz de contas, quando falam dos recursos que trazem para Alagoas. Mas a gente sabe onde vai parar esses recursos. Está aí a Lava Jato comprovando. Se não forem eleitos, o destino deles será Curitiba”, alfinetou ainda Moreno.
O candidato ainda defende a redução do Estado brasileiro e se coloca como um candidato de “direita”. “Se nós formos ver desde a constituinte, só se tinha um deputado que se afirmava de direita. Ou se tinha a esquerda, centro. Na verdade, no Brasil, ao longo dos anos, a esquerda vem predominando a política e garantindo direitos a tantos criminosos. Nesses últimos, com o PT e o Foro de São Paulo na América Latina”, ressalta.
“Existe a esquerda, representada pelo PT, PCdoB, PSOL e outros, e existe os membros – além da esquerda – de associações criminosas que estiveram com a esquerda e desmantelaram o país em todas as esferas. O Estado precisa ser enxugado, os tributos precisam ser reduzidos e eu não vejo nenhum candidato disputando o Senado com essa pauta. Eles são a continuação do que existe aí. Esperamos também o Michel Temer em Curitiba. Ele faz parte disso tudo aí”, complementa.
De acordo com Moreno, com a redução do Estado e uma reforma que permita reduzir impostos e aumentar a base de arrecadação, pode-se fazer com que a máquina pública invista mais em serviços. “É isso que enquanto direita defendemos”, salientou. Na entrevista, Moreno ainda defendeu questões como o Escola Sem Partido e o investimento em educação básica para garantir correções na base, garantindo iguais oportunidades. Ele dá destaque ainda a investimentos na militarização das escolas.
A entrevista na íntegra pode ser assistida no Facebook do CadaMinuto.
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