Os técnicos forenses dos Institutos de Medicina Legal (IML) de Alagoas decidiram não realizar mais trabalhos extraordinários, a partir desta quinta-feira (16), devido a falta de pagamento. Segundo o vice-presidente do Sindicato do Técnicos Forenses de Alagoas (SINTFOR/AL), Eduardo Bittencourt, eles vêm realizando horas extras desde janeiro deste ano e até o momento não receberam pelos serviços prestados.
A realização de trabalhos extraordinários foi acordada, em uma reunião do governo do Estado com o Ministério Público Estadual (MPE), Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Direção Geral da Perícia Oficial de Alagoas (POAL), Direção dos IMLs e representantes da categoria, devido à insuficiência do número de técnicos forenses e à impossibilidade de convocação da reserva técnica do último concurso realizado em 2013.
"Nós sabemos que não temos um quadro suficiente para atender a demanda e por isso decidimos aceitar a realização de horas extras. Desde o começo do ano estamos trabalhando, mesmo sem o pagamento dessas horas extras. Infelizmente, vamos suspender nossos trabalhos extraordinários enquanto aguardamos o pagamento", disse Eduardo Bittencout.
Em carta, o SINTFOR/AL afirma que a categoria tomou a decisão com grande pesar, pois sabe que acarretará em transtornos para a população que depende dos serviços ligados a categoria, prestados pelo IML, mas fica inviável continuar trabalhando sem remuneração.
O sindicato informou ainda que tão logo seja iniciado os pagamentos das horas extras, a categoria estará a disposição para voltar às atividades extraordinárias.

*Estagiária sob supervisão da editoria









