De acordo com o site Jornal de Alagoas, o senador Fernando Collor de Mello (PTC) - que também teve conversas com o PSDB do prefeito de Maceió, Rui Palmeira - pode coligar em uma frente que envolve o PSL do deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro, na composição de uma chapa para disputar os cargos proporcionais no Estado.
O PSL deve realizar convenção no próximo dia 05. O partido tem um pré-candidato ao governo do Estado: o empresário Josan Leite. Além dele, Flávio Moreno é o nome que disputará o Senado Federal na chapa. Moreno, em uma recente entrevista, destacou que tem opções de coligação que podem ampliar o tempo de televisão durante a campanha.
Além da frente de diálogo aberta com o PTC de Collor, o partido também estuda a possibilidade de estar junto como Democratas (do secretário municipal de Saúde, José Thomaz Nonô) e o PHS do deputado federal Cícero Almeida.
Se coligar com Collor, aliança ainda envolve o PSB do parlamentar federal João Henrique Caldas, o JHC, o PEN, o PPL e o PSDC.
Vale lembrar que - quando era pré-candidato à presidência da República - Collor já fez críticas a Bolsonaro, a quem classificou como sendo um extremo do pleito. Recentemente, o senador alagoano ainda saiu em defesa do ex-presidente condenado Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula (PT). Tratei do assunto aqui no blog.
Na matemática eleitoral, o PSL busca um caminho que possibilite uma junção de partidos com condições de eleger deputados estaduais e federais.
É o chamado pragmatismo eleitoral. Em todo caso, pode ser alvo de questionamentos. Afinal, com nomes novos no pleito e com um perfil de direita, acaba por se unir a velhos caciques e outros candidatos que representam o antagonismo no campo das ideias.
Em entrevista ao Jornal de Alagoas, Moreno disse que busca a melhor composição por mudanças em Alagoas. É aguardar o dia 05.
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