Em Alagoas, surgiu nos bastidores a informação de que o Novo - que tem três postulantes aos cargos de deputado federal - poderia fechar uma coligação com um bloco liderado pelo então parlamentar federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB).
No dia de ontem, como mostra a jornalista Vanessa Alencar em seu blog, JHC apresentou a frente formada por diversos partidos, mas sem a presença do Novo. Após as especulações, a agremiação se pronunciou oficialmente nas suas redes sociais.
“Após notícias divulgada em alguns blocos sobre coligação do Novo com outros partidos em Alagoas, afirmamos que não será feta nenhuma coligação em 2018”. Esta é a posição oficial da legenda, que parte para uma cruzada solitária.
A impossibilidade de coligação já havia sido destacada pelo pré-candidato a deputado federal Tibério Rocha Júnior. Ele explica que em função das práticas adotadas pela legenda - como a forma de processo seletivo para os candidatos e a não aceitação dos fundos eleitoral e partidário - faz com que o Novo tenha posições que se diferenciam das demais siglas.
É aí que nasce o grande desafio do Novo: atingir o coeficiente eleitoral para a Câmara e Deputados com três nomes de pessoas que nunca estiveram na política eleitoral: Maria Tavares, Adelmo de Assis e Tibério Rocha Júnior.
A princípio, Tibério Rocha disputaria o Senado Federal. Mas, a agremiação entendeu que - em Alagoas - o Novo deve apenas ter candidatos às cadeiras da Câmara de Deputados. Desta forma, a legenda não terá candidatos majoritários e nem apoiará qualquer candidatura neste sentido, ao menos oficialmente.
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