O Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Município de Maceió faz uma paralisação de 48h e um ato pacífico às 9h na quarta-feira (20) e na quinta-feira (21) na Praça Deodoro, Centro. De acordo com o Sindspref, a categoria reivindica 15,41% referente à perda da inflação de 2015, 2016, 2017 e 2018, mas depois de oferecer 0% a Prefeitura de Maceió só chegou a 3%, sem pagamento referente à data-base e com o percentual parcelado.
Na última quinta-feira (14), durante Assembleia Geral, a categoria decidiu pela rejeição da proposta de 3% com pagamento de 2% em junho e 1% em novembro, sem retroativos. O executivo municipal fez sua última proposta durante a Mesa de Negociação dirigida pelo secretário municipal de Economia, Felipe Mamede, na terça-feira (12).
Ao longo de 2018, mais servidores aderiram ao movimento, que se o fortaleceu ao ponto de conquistar também maior aceitação da população de Maceió. Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió (Sindspref), Sidney Lopes, esta consequência se dá ao fato da luta da categoria ser transparente, objetiva e de favorecer cerca de 20 mil servidores públicos municipais e distribuir renda entre as mais variadas classes e profissões.
O presidente do Sindspref ressalta "Nossa meta é beneficiar os servidores municipais, para que eles tenham os seus direitos garantidos. Além do mais, esse valor que sai dos cofres públicos vai direto para o trabalhador maceioense, é dinheiro que retorna para a economia do município. Pedimos que o prefeito Rui Palmeira respeite a lei oferecendo uma proposta que acate a data-base em janeiro e o percentual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA)”.
*Com Assessoria









