A sanção do presidente Temer, referente a lei que trabalha a inclusão da promoção da conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência nos estabelecimentos de ensino, inclusive o bullyng, reascende uma antiga discussão sobre a necessidade de se abordar o tema diariamente.
No entanto, para os alunos do Colégio Santa Úrsula, essa temática já faz parte do dia a dia. Com um corpo multidisciplinar de acompanhamento integrado, formado por orientadores, psicólogos e uma parceria com a própria família, os profissionais traçam previamente o perfil de cada aluno, auxiliando na identificação dos mais vulneráveis a agressão.
Daí por diante, inicia-se o trabalho de formação da consciência, aliada ao acompanhamento, na busca por inibir, disciplinar e incentivar o olhar destas crianças e jovens. Porém, mesmo assim, nem sempre esse trabalho preventivo é totalmente efetivo e alguns casos surgem. Nessas situações há todo um acompanhamento com aluno, não só para que a situação seja superada, mas também um trabalho coletivo para que não volte a acontecer.
De acordo com a coordenadora pedagógica, Cíntia Paiva, apesar de já ser algo trabalhado na escola diariamente, a delimitação de uma lei federal traz mais responsabilidade para as escolas, já que são parte fundamental na formação dos cidadãos.
"O bullyng traz consequências muito sérias para a formação desses jovens, principalmente porque todos querem se sentir incluídos no meio em que ensinam. Quando algo acontece e provoca o sentimento de exclusão, isso pode atrapalhar demais o desenvolvimento desse jovem. Por isso, o combate ao bullyng é trabalhado aqui desde muito cedo. A fomentação do companheirismo, do respeito e da inclusão de tudo e de todos, pode não combater esses fatos 100%, mas minimiza bastante.", disse a coordenadora.