Morreu na tarde desta quarta-feira, 30, aos 88 anos, o jornalista, escritor e poeta alagoano Audálio Dantas. Ele estava internado no Hospital Premier, em São Paulo, e lutava contra um câncer no intestino desde 2015.

Dantas foi internado no hospital onde faleceu em abril deste ano. O jornalista deixa a mulher, quatro filhos e dois netos.

Sobre o velório e sepultamento, a família divulgou apenas que o corpo será cremado.

Audálio Ferreira Dantas nasceu em Tanque D’Arca, município do Agreste alagoano, em 8 de julho de 1929. Ele foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, durante a ditadura militar, época em que o também jornalista Vladimir Herzog foi morte.

Ele foi o primeiro presidente, eleito por voto direto, da federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); foi deputado federal pelo PMDB paulista, na década de 70.

Jornalista combativo e destacado defensor dos direitos humanos e da liberdade de imprensa, Audálio Dantas atuou em alguns dos principais veículos de informação do Brasil, como O Cruzeiro, Realidade e Manchete e também se notabilizou na atividade sindical. Também lançou diversos livros.

Em setembro de 2017, Dantas esteve em Alagoas e foi homenageado na 1ª edição da Feira Literária do Pontal da Barra (Flipontal), promovida pela Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac).

Hoje, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira decretou luto oficial por três no município em memória ao jornalista e escritor alagoano. O decreto será publicado nesta sexta-feira (1º de junho) no Diário Oficial do Município, com vigência a partir desta quarta (30).

“Audálio Dantas foi um grande homem, um jornalista brilhante e um parlamentar notável, que engrandeceu sua profissão e honrou a atividade política”, declarou Rui Palmeira, através de sua assessoria.