A greve dos caminhoneiros, que entra para o sexto dia consecutivo neste sábado (26), vem causando diversos transtornos para a economia nacional. Entre eles, estão à falta de diesel, gasolina e etanol nos postos de combustíveis de todo país. Em Maceió, a procura por postos de abastecimento vem gerando filas quilométricas de veículos e alguns estabelecimentos comerciais têm elevado o preço dos produtos.
Segundo o comerciário Jacó Dias, no bairro Jacintinho poucos postos possuem combustíveis, e os que ainda têm estão com preços abusivos. “Aqui está praticamente impossível achar gasolina comum, por exemplo. Álcool ainda tem, mas os preços estão super altos e fica praticamente inviável. Eles estão se aproveitando da sensação de desespero que vem tomando conta da gente” afirmou ele.
De acordo com o frentista Emerson Wericles, que trabalha em um posto localizado na Avenida Comendador Gustavo Paiva, mesmo com preço alto a busca por combustível tem crescido. “A procura tem aumentado, mesmo com o preço alto. As pessoas estão com medo de acabar. A procura maior é por gasolina comum, seguida do álcool" informou ele.
Para coibir os aumentos, o Procon Maceió está monitorando os preços praticados pelos postos da capital. Segundo a assessoria, o órgão está em contato com o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) para adoção de uma ação conjunta, pois o problema é nacional e extrapola a competência da instituição.
“O País passa por um momento muito complicado por conta da greve dos caminhoneiros. Há a preocupação da sociedade com a falta de abastecimento de combustíveis e de outros produtos. O que leva alguns comerciantes a aumentarem os preços de forma abusiva. Então, caso alguém saiba de um posto ou outro estabelecimento que estiver elevando os preços de forma injustificada, pode nos procurar”, orienta a diretor-executivo do Procon Maceió, Leandro Almeida.
Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas (Sindicombustíveis), o estoque de combustíveis deve durar apenas até hoje (26), e cerca de 70% dos postos da capital alagoana já estão desabastecidos.
Para denunciar os abusos, o consumidor pode entrar em contato com o Procon Maceió pelo telefone 0800 082 4567 ou Whatsapp 98882-8326. A sede do órgão fica localizada no prédio da Secretaria Municipal de Economia (Semec), na Rua Pedro Monteiro, nº 47, Centro. O órgão também disponibiliza um núcleo de atendimento no prédio do Cesmac, na Rua Iris Alagoense, 458, Farol.
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*Estagiárias










