Youtuber vegana abre fogo na sede do Youtube, uma empresa “gun-free zone”

04/04/2018 11:15 - Bene Barbosa
Por Redação
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Pouco mais de uma semana após anunciar a restrição aos canais sobre armas de fogo a sede do Youtube na Califórnia foi alvo de um ataque a tiros. Quem disparou a arma, ao contrário do que poderiam imaginar alguns, não foi um membro enfurecido da NRA ou um cristão radical... Quem desrespeitou todas as leis restritivas da Califórnia, incluindo a proibição de portar armas sem autorização, foi a californiana de origem iraniana Nasim Aghdam, de 39 anos, que abriu fogo ferindo três pessoas antes de atirar contra si mesma, “uma atleta vegana e a mais conhecida e famosa ativista dos direitos dos animais na Pérsia, promovendo o veganismo e o estilo de vida saudável e humano", como ela mesma se descrevia.

 

Como grande parte das empresas daquele estado, o Youtube mantém uma severa política interna no que diz respeito às armas: “Estamos comprometidos com um ambiente de trabalho livre de violência e não toleraremos nenhum nível de violência ou a ameaça de violência no local de trabalho. Sob nenhuma circunstância alguém deve trazer uma arma para o trabalho. Se você tomar conhecimento de uma violação desta política, você deve reportá-la aos Recursos Humanos imediatamente. Em caso de violência potencial, entre em contato com o Google Security”. Toda a ação durou poucos segundos e, ao que parece, só não acabou em um massacre pela inabilidade da pacifista pró-bichinhos. Se as leis restritivas daquele estado não a impediram, muito menos a política “intolerante” com a violência funcionou. Tão pouco alguém teve tempo de acionar o Google Security.

 

O canal da youtuber foi imediatamente apagado, mas ainda pululam pela Internet vários de seus vídeos, não é necessário ser psiquiatra para entender que havia algo muito errado ali. Sua fúria, ao que parece, se deveu à supostas restrições da empresa – entre elas a desmonetização – aos seus vídeos. Que há verdadeira perseguição a certos tipos de publicações pela gigante ninguém duvida, se isso realmente estava acontecendo com a maluca ninguém sabe ao certo. Seja como for ela acreditava realmente nisso e os seus país confirmaram que ela estava furiosa. O triste fim dessa existência ignóbil prova mais uma vez que não é possível legislar sobre a loucura e privar o cidadão de armas de fogo só o transforma em um pato sentado, daqueles das antigas galerias de tiro ao alvo dos parques de diversão.

 

 

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