O PSL do presidenciável e deputado federal Jair Bolsonaro pode apostar em uma candidatura solitária e Alagoas para a majoritária. A sigla apresentou o nome de Josan Leite para disputar a cadeira do Palácio República dos Palmares.
Oriundo dos movimentos de rua que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Josan Leite foi candidato à vereador por Maceió em 2016, quando o PSL coligou com o PSB. Na época, o Livres ainda era uma corrente de transformação ligada ao partido. Leite fazia parte do Livres.
Com a ida de Bolsonaro ao PSL, o Livres deixou o partido, mas alguns nomes permaneceram, como Josan Leite e Henrique Arruda, que foi candidato a vice-prefeito, em 2016, ao lado do deputado federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB). Arruda – que comandou o PSL no Estado – se encontra de saída da legenda.
Quem também se encontra mais distante de entrar no PSL é o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça. Ele cogitou a candidatura ao Senado Federal pela legenda, mas tudo indica que seu caminho será o PSB de JHC.
Além de Josan, a outra aposta do PSL é o agente da Polícia Federal, Flávio Moreno.
Com as decisões internas em Alagoas, o PSL também perdeu o empresário Leonardo Dias, que foi candidato a vereador pelo PSC em 2016. Dias é um dos mais ferrenhos apoiadores de Bolsonaro no Estado. Ele avalia uma possibilidade de candidatura pelo PROS do deputado estadual Bruno Toledo ou pelo Podemos do ex-presidente da OAB/AL, Omar Coêlho.
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