O senador Renan Calheiros (MDB) divulgou um vídeo nas redes sociais, criticando os “atos de violência e sabotagem” praticados por fanáticos contra a caravana de Lula no Sul.

Ele disse que os atos envergonham o Brasil e acusou as autoridades competentes de fazerem vistas grossas e, com isso, incentivarem a selvageria.

Sem citar nomes, o senador afirmou que querem prender e cassar a candidatura do ex-presidente de todo jeito e que, após perseguirem a família e atacarem a mulher de Lula “até a morte”, agora já falam abertamente em matá-lo.

Para o senador, os tiros no ônibus foram um sinal de alerta: “O que virá depois?”, questionou, citando que o nazismo começou assim.

“É inaceitável esse clima de ameaça ao Lula ou a qualquer pessoa e família”, destacou, repetindo a cantilena de que o petista foi condenado sem provas e, por isso, tem o direito de ser candidato em outubro deste ano.

Apesar do senador não ter citado nomes, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, e seus familiares - alvos também de ameaças - devem estar inseridos no “ou a qualquer pessoa e família”.