Na tentativa de resolver o problema que afeta quase 5 mil trabalhadores e aposentados portuários, uma auditoria independente foi contratada, nesta quarta-feira (7), para averiguar as contas do Portus, o fundo de pensão dos funcionários nas administrações portuárias e o adiamento do seu reajuste.

Os trabalhadores e aposentados são contra o reajuste proposto pelo órgão. O fundo pretende, a partir de 1º de abril, aumentar o desconto nos benefícios pagos aos assistidos de 10% para 28,77%. O valor pago pelos trabalhadores da ativa irá de 9% para 27,75% do salário.

Essas medidas foram propostas para equacionar a dívida do fundo, que chegou a R$ 3,5 bilhões no fim do ano passado.

No encontro, estavam presentes deputados federais de vários estados, entre eles os três da região, João Paulo Papa (PSDB), Beto Mansur (PRB) e Marcelo Squassoni (PRB), além do interventor do Portus, Luís Gustavo da Cunha Barbosa, e do presidente da Associação Brasileira de Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph), José Alex Oliva (que também é presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp).

 “Conseguirmos ao menos adiar o plano de custeio por 180 dias, o que é crucial para tentar contornar a situação do Portus”, disse Squassoni. “Conversei com o interventor e destaquei que os valores dos cálculos são pesados e desproporcionais. Desse jeito, muitos que estão na ativa vão deixar de pagar e a situação pode se agravar”, afirmou Mansur.

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