Com salários atrasados e com baixo efetivo para realizar o trabalho como regem as normas de segurança, a partir do próximo sábado,10, agentes penitenciários de Alagoas podem deflagrar uma ação de advertência e interromper as visitas na Pensm (Penitenciária de Segurança Máxima).
Segundo o assessor de Comunicação do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL), “a referida unidade, que hoje abriga mais de 1000 reeducandos, funciona com equipes de cinco agentes fixos, mais o apoio de agentes em regime de horas extras, totalizando 15”.
O sindicalista reforçou ainda que a presença dos agentes em hora extra é fundamental para o funcionamento dos procedimentos mais básicos da Pensm. Porém, o Governo de Alagoas não honrou os compromissos de pagamento dos agentes extras, que estão sem receber pelas horas trabalhadas desde dezembro.
Segundo a assessoria o descaso da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social se reflete no pagamento do serviço trabalhado. “Foi prometido pelo governo do Estado o pagamento dos salários em folha complementar que sairia no dia 11 de fevereiro e até o momento não aconteceu”, destacou o assessor de Comunicação do Sindapen.
“Caso as horas extras de todos os agentes que trabalharam desde dezembro na Pensm não forem pagas até sexta-feira, 09, como acordado previamente com a Seris, serão tomadas medidas emergenciais para resguardar a segurança dos agentes, custodiados e visitantes, como manda a Lei de Execuções Penais e as recomendações de órgãos internacionais”, disse o Sindapen.
Outro pleito do sindicato é a realização de concurso público. Segundo o sindicalista para o funcionamento adequado do sistema seriam necessária a "criação de cerca 550 vagas como preconiza uma decisão judicial já existente", concluiu o assessor.