O diretor do Instituto Médico Legal ( IML) admitiu durante uma reunião com o Ministério Público Estadual (MPE), nesta sexta-feira (26),  que o problema no atraso da liberação dos corpos no IML ocorre devido ao número insuficiente de servidores que atuam no órgão.

Segundo o diretor,  mesmo com o novo IML, o problema deverá persistir caso a escassez de funcionários seja a mesma.

Ele explicou ainda que os técnicos forenses - responsáveis por abrir e fechar os corpos -  estão fazendo um revezamento na sua carga horária, atuando no IML de Maceió e Arapiraca. "Hoje mesmo só temos um técnico de plantão no IML de Maceió, esse problema vai continuar até que seja resolvida a situação dos funcionários", disse o diretor do IML.

Ainda de acordo com ele,  a média de entradas diárias no IML é de 8 corpos, fora as ossadas e as desovas. "As demandas aumentaram muito e ano passado foram feitas 13.000 perícias só no IML de Maceió".