Com o reajuste solicitado pelas empresas de ônibus, o valor da passagem de ônibus em Maceió poderá chegar a R$ 4,02. A proposta apresentado pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Maceió (Sinturb) foi de um aumento de 15%, o que proporcionaria aos empresários a equiparação dos prejuízos contabilizados no último ano.

Uma das justificativas das empresas para solicitar o reajuste foi a diminuição de passageiros. Somente em 2017, de 630 mil passageiros deixaram o transporte e em quatro anos as empresas deixaram de receber mais de R$ 4 milhões mensais devido à diminuição do número de passageiros.

O sindicato destacou ainda os reajustes dos produtos ligados ao transporte público, a exemplo do diesel, aumenta constantemente e que também impacta diretamente no ajuste da tarifa.

Apesar dessas justificativa, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) comunicou a realização de um estudo que o mínino será reajuste, atendendo realmente as necessidades das empresas e usuários.

Pior queda

A redução de mais de 600 mil passageiros este ano representa uma queda de 10% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em 2016 a média de usuários de ônibus da capital ficou em 6.439.737, em relação a 2017 uma queda de mais de meio milhão de passageiros. Segundo o Sinturb, é a pior queda dos últimos quatro anos, desde que as empresas venceram a licitação da Prefeitura de Maceió.

O sindicato acredita que os usuários não mudaram de perfil, e sim migraram para outros transportes, como veículos de aplicativos e principalmente passaram a utilizar veículos clandestinos. O

Sobre os dados computados, o sindicato explica que eles estão sendo registrados desde que as empresas Cidade de Maceió, São Francisco, Real Alagoas e Veleiro venceram a licitação da Prefeitura de Maceió em 2015. De lá pra cá, o Sinturb, registra uma queda de 17%, o que representa 1.175.035 usuários pagantes a menos por mês.

Na época em que a licitação foi fechada, em 2014, Maceió possuía uma média anual de 6.986.300. Neste mesmo ano, nos meses de julho a dezembro, o número passou dos sete milhões passageiros pagantes. Já no ano seguinte, 2015, começaram as perdas de passageiros e a média ficou em 6.937.000.