O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE), atribui à presidência da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), suposta prática de delito de falsidade ideológica, documental, condescendência criminosa e associação para a prática de ilícitos.
De acordo com o despacho do MPE, segundo consta na peça sob análise, um segmento da direção da Adefal, com o objetivo de se manter no comando daquela entidade, teria praticado os ilícitos acima evidenciados. O documento emitido pelo Ministério Público chama a atenção também para o fato de que uma pessoa que não fazia parte do Conselho Fiscal, passou a assinar documentos como se fizesse parte daquele setor.
O documento destaca também que a pessoa citada, que não fazia parte do Conselho Fiscal e, mesmo assim assinava documentos, como se fosse integrante do mesmo, atuava com o aval do presidente e de dos demais integrantes da diretoria e ainda dos assessores jurídicos da entidade.
Diante de todo o exposto a 58ª Promotoria de Justiça da Capital, em face das evidências obtidas solicita providências na seara criminal, encaminhando ofício ao Delegado-Geral do Estado de Alagoas solicitando a instauração do competente inquérito policial.
Na manhã desta sexta-feira (05), o presidente da Adefal, João Ferreira, esteve na sede da Deic, para prestar depoimento. Fato ocorrido após agentes da Polícia Civil de Alagoas entregar na manhã de ontem, na sede da Adefal, um mandado de intimação ao presidente João Ferreira Lima.