Os prestadores de serviço da Petrobras continuam em greve. Na manhã dessa quinta-feira (04), os trabalhadores deflagraram greve por tempo indeterminado e cobram salários e verbas rescisórias que estão em atraso. Com uma paralisação que já dura 24h, o membro do Sidipetro, Luciano Alves, afirmou que pode faltar gás em Alagoas.

Devido à greve, nenhuma carreta está realizando a distribuição de gás. Na manhã desta sexta-feira (05), os prestadores de serviço voltaram à Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGM), localizada no município de Pilar e garantem que só vão sair de lá com “todos os direitos garantidos”.

"A produção também está sendo afetada. Os vazos de GLP estão chegando ao limite e a qualquer momento pode parar a produção", informou Alves.

Luciano disse à reportagem do Cada Minuto que cerca de 500 funcionários trabalharam por dois meses em uma manutenção e não receberam os salários.

Na manhã de ontem, um grupo de 150 funcionários se reuniu em frente ao UPGM e deflagraram greve. “Paramos o carregamento. Nenhuma carreta entra e nem sai, não estamos carregando gás e se essa situação continuar, pode faltar gás em Alagoas”, afirmou Luciano.

“Uns receberam uma parte, outros não receberam. Os trabalhadores não receberam as rescisões de forma correta como os 40% do FGTS e aviso prévio”, informou o membro do Sindipetro.

Luciano informou que a empresa contratada pela Petrobras entrou em contato com os membros, mas a categoria não aceita o que eles estão propondo. “Fizeram contato, mas não apresentaram nenhuma solução que atenda aos que os trabalhadores cobram que são os salários e as verbas rescisórias”.