O processo eleitoral da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (ADEFAL), que vem se arrastando há um ano, ocorrerá na próxima semana, dia 09, cerca de denúncias de inúmeras irregularidades, o que ocasiona a incerteza para o beneficiário da associação. A disputa entre o atual gestor e candidato à reeleição, João Ferreira e Pedro José, candidato da chapa opositora parou na Justiça.
As acusações são mútuas e processo eleitoral pendeu de uma autorização da justiça alagoana para ser realizada. Dentre as denúncias apresentadas pelo candidato Pedro José está a aquisição de um empréstimo de valor de R$ 6 milhões, sendo mais 180 mil reais mensais, num total de 60 meses.
"Tenho em mãos o comprovante de dois empréstimos que foram feitos pela Adefal em 2016, no valor exorbitante de mais de 6 milhões de reais, ano eleitoral em que a instituição teve um candidato a vereador. Só as parcelas desses empréstimos somam um absurdo de mais 180 mil reais mensais, num total de 60 meses”, afirmou Pedro.
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O candidato da oposição salienta o principal questionamento sobre o que foi feito do dinheiro e enfatiza ao direito de acesso do Conselho Fiscal. Apesar das acusações, o advogado da associação garante que a instituição nunca tomou o empréstimo e alega para a falta de fundamentação das denúncias.
Felipe de Castro explicou que a Adefal tem uma margem de empréstimo no valor de R$ 6 milhões, que podem ser adquiridos tendo como garantia os repasses dos SUS destinados através do Ministério da Saúde. “Mas tudo isso é contabilizado e a Adefal nunca se valeu de um empréstimo nesse valor. Os empréstimos retirados são no final de ano para garantir o pagamento de 13º e outros impostos”, disse ele.
O advogado lamentou a diversas formas utilizadas pela chapa opositora para impedir a realização da eleição.