Agnaldo Lopes de Vasconcelos, acusado de matar o capitão da Polícia Militar Rodrigo Moreira Rodrigues, em abril de 2016, será levado a julgamento na próxima segunda-feira, dia 04. O julgamento será conduzido pelo magistrado Anderson Passos, no Fórum da Capital.
Segundo a assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) a audiência de instrução do processo que investigou a morte do capitão teve início em janeiro deste ano, sendo realizada em três dias, com a oitiva de testemunhas da defesa, acusação e do próprio réu. Em agosto, o magistrado Anderson Passos, auxiliar da 9ª Vara Criminal da Capital, determinou que o réu fosse levado a júri popular.
De acordo com o processo, no dia 9 de abril de 2016, no bairro Santa Amélia, no Conjunto Jardim Petrópolis II, em Maceió, a Polícia Militar realizou uma operação de busca a um celular quando bateu à porta de Agnaldo Vasconcelos, pois o rastreamento via GPS indicava que o aparelho poderia estar naquela residência. Posteriormente, foi constatado que o celular estava, na realidade, em uma casa próxima.
Agnaldo não abriu a porta, e quando o capitão Rodrigues tentou pular muro, foi atingido por disparos efetuados pelo morador. A defesa afirma que os policiais não se identificaram corretamente e que o réu agiu em legítima defesa. A acusação sustenta que o réu sabia que se tratava de policiais. O réu foi preso no dia seguinte e está custodiado desde então.
O caso
O capitão Rodrigo Rodrigues foi morto durante uma operação para tentar recuperar um celular roubado no bairro do Poço. Ele foi alvejado por um tiro quando tentou abordar a residência de Agnaldo Lopes, situada no condomínio Jardim Petrópolis.
Segundo a versão da Polícia Militar, Rodrigo teria se identificado como militar ao bater no portão antes de subir o muro para entrar na residência. Agnaldo teria disparado contra o militar, que ainda foi socorrido, mas morreu.
Agnaldo foi preso no Sistema Prisional e teve a prisão preventiva mantida por decisão da Justiça. Ele foi autuado pelos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.
*Com Ascom TJ/AL