Bastante emocionado, um dos militares presos administrativamente por abordar o coronel Adroaldo Goulart em uma blitz confirmou, ainda na noite deste domingo, que o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Sampaio, determinou a soltura dos três policiais que foram detidos recolhidos no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), no Trapiche.
A guarnição participou de uma abordagem onde o coronel foi parado e acusou os militares de agressão por sacar uma arma. A expectativa era que os militares deixassem o CFPA nesta segunda-feira. "Meus amigos do BPRV, o coronel Marcos Sampaio liberou a gente e estamos indo para casa. Obrigada por tudo meus amigos", disse um dos militares em voz embargada.
Nesta segunda-feira (27), a Associação dos Cabos e Soldados (ACS), irá denunciar o caso ao Conselho de Segurança Pública (Conseg) e ao Ministério Público Estadual
Além da prisão, os três militares foram transferidos para batalhão no sertão, agreste e baixo São Francisco. Em postagem nas redes sociais, o presidente da ACS, cabo Wellington Silva, classificou as prisões e transferências de “coronelismo”. “Foram punidos porque abordaram um coronel que vinha numa viatura administrativa sem farda, conduzida pela esposa”.
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Na nota divulgada ainda neste domingo, o comando-geral da PM afirmou que investigará o caso com rigor todas as denúncias e que não compactua com desvio de conduta ou abuso de autoridade, seja quem for os envolvidos.
