O ano ainda não terminou, no entanto a estimativa do Grupo Gay de Alagas (GGAL) é que o número de homicídios contra homossexuais seja maior do que o que foi registrado no ano passado. Com o assassinato de Junio de Oliveira, 22 anos, morto por espancamento no bairro do Vergel do Lago, este é o 16 º caso de violência em todo o estado.
O corpo de Junio estava totalmente despido e com a parte da cabeça esmagada, provavelmente por uma pedra. Esse tipo de violência é uma das características dos crimes contra homossexual, que são torturados até a morte. Diante desse crescimento na estatística, o GGAL vendo cobrando da Secretaria de Segurança Pública (SSP) a reativação do Grupo de Trabalho.
O Grupo de Trabalho foi formado para efetivar o mapeamento dos casos de crime contra homossexual em Alagoas e é formado por membros de entidade civil organizada e órgãos públicos, como o Ministério Público Estadual. O presidente do GGAL, Nildo Correia relata que o grupo surgiu durante as discussões na 1ª Conferência Gay, no ano de 2008.
Segundo ele, apesar da existência dessa demanda, o grupo foi implantado no mesmo ano de sua fundação, mas foi encerrado no ano da última gestão do ex-governador Teotônio Vilela. "O Grupo de Trabalho está desativado durante todo esse tempo e nós já tentamos por inúmeras vezes, enviando solicitações ao Estado para obter a reativação e até o momento ainda não conseguimos", colocou Correia.
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