Membros do Movimento Sem-Terra (MST) acampam no Ministério da Fazenda para denunciar a diminuição de verbas para a reforma agrária e reivindicar direitos na manhã desta terça-feira, 17, no Centro de Maceió. Pista chegou a ser interditada, mas trânsito flui livremente na região.
De acordo com Marrom, da coordenação nacional do MST em Alagoas, o movimento faz parte de uma semana sobre a luta nacional de jornada unitária dos movimentos do campo que acontece dos dias 16 a 20 de outubro. Além disso, o MST reivindica cortes de mais de 90% de repasses de verbas quanto a reforma agrária. “O Governo Federal cortou mais de 90% de recursos para a reforma agrária, por isso estamos no Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Centro, no Incra da Sinimbu, no Ministério da Fazenda e no STU para cobrar do governo que reponha o recurso do orçamento para o ano que vem”, disse Marrom.
A intenção do MST é ficar nas dependências das instituições e na praça Dom Pedro II, em frente a Fazenda, para cobrar os direitos, dentre eles: a obtenção de terras, a destinação das terras da massa falida do Grupo João Lyra para fins de reforma agrárias, além do descontingenciamento do orçamento de 2017 para a reforma agrária.
O movimento ainda denuncia a proposta de reforma da Previdência Rural que está em trâmite no congresso, o bloqueio da reforma agrária e a cortes das verbas destinadas.