A provável última edição do Horário de Verão de 2017 começa neste domingo, a partir das 0h, em três regiões do país, e termina apenas no dia 18 de fevereiro de 2018.  Nos estados do Norte e do Nordeste não haverá mudança nos relógios.

De acordo com a o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que mais tem influenciado o horário de pico do consumo de energia não é mais a incidência de luz solar, e sim a temperatura, por isso o governo pretende extinguir de vez o Horário de Verão a partir do próximo ano.

Com o evento, o Brasil conseguiu economizar, em 2015, R$ 162 milhões. Em 2016, o valor economizado com Horário de Verão baixou para R$147,5 milhões. A justificativa para a adoção da medida ano após ano é o aproveitamento do maior período de luz solar para economizar energia elétrica.

 

 

Segundo o ONS, a redução na economia de energia com o Horário de Verão tem a ver com uma mudança no perfil e na composição da carga elétrica no país. Se antes o que determinava o horário de pico do consumo de energia era a incidência da luz solar, hoje é a temperatura. Com isso, o pico de consumo passou a ser entre 14h e 15h e não mais entre 17h e 20h.

Em agosto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o ONS e o Ministério de Minas e Energia chegaram à conclusão que, por causa dessa mudança de perfil de consumo de energia, a adoção do Horário de Verão atualmente “traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema”.

Apesar da indicação, o governo decidir manter o Horário de Verão este ano, mas para o período 2018/2019 a medida será reavaliada.