As visitas na Casa de Custódia e no Presídio de Segurança Máxima serão suspensas para este final de semana após um reeducando acusado de ter decapitado um preso, na semana passada, ter sido diagnosticado com meningite. A medida foi tomada para que outras pessoas não sejam contaminadas.

O detento Maedson Alexandre Borges, 22 anos, foi encaminhado na tarde de ontem (04) para o Hospital de Doenças Tropicais Hélvio Auto (HDT) e segundo a Secretaria Ressocialização e Inclusão Social (Seris) já está recebendo os cuidados necessários.

De acordo com a assessoria do hospital, o estado de saúde geral do paciente ainda é considerado grave, mesmo apresentando uma discreta melhora, uma vez que vem reagindo bem à medicação administrada e aos antibióticos. A assessoria informou que ele continua em isolamento, está consciente e respira espontaneamente, sem ajuda de aparelhos.        

Conforme a Seris, a coordenadora de Doenças Imunopreventivas da Secretaria de Estado da Saúde, Claudeane Nascimento, esteve no Complexo Penitenciário para auxiliar no trabalho de profilaxia nas pessoas que tiveram contato direto com o reeducando.

A Seris também disse que meningite meningocócica é um tipo de meningite bacteriana. A doença tem cura, mas o tratamento deve ser inciado o mais rápido possível após o diagnóstico. Por isso, as secretarias da Ressocialiação e Saúde estão trabalhando de forma integrada para garantir a saúde plena de toda a população carcerária.

Não é a primeira vez

Em julho do ano passado, um reeducando morreu e outro ficou internado após contrair a doença. Na época, as visitas também foram suspensas.

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