Os empresários Joesley e Wesley Batista entregaram a Procuradoria Geral da Repúlbica (PGR) novos áudios de conversas que tiveram com políticos. Os donos da JBS tinham até esta quinta-feira, 31, para complementar o acordo de delação premiada.

Os irmãos poderiam entregar documentos, áudios, planilhas e extratos que confirmassem os depoimentos dados em deleção. O prazo para entrega de provas, ainda pode ser prorrogado pelo relator da Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin.

Os áudios anteriores, entregues pelos executivos, levaram o presidente Michel Temer a ser denunciado pelo crime de corrupção passiva, pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. No entanto, o STF não pode analisar a acusação devido à maioria dos deputados terem rejeitado o prosseguimento do processo, que só poderia ter continuidade com autorização da Câmara.

Também foi citado na ocasião, o senador Aécio Neves, que chegou a ser afastado do mandato de parlamentar por Fachin, mas o pedido de afastamento foi negado pelo ministro Marco Aurélio Mello.

Tanto Temer, quanto Aécio negam de forma veemente as acusações feitas pelos donos da JBS.

A divulgação do conteúdo dos novos áudios, entregues nesta quinta, é aguardado com ansiedade no meio político.  Há rumores de que um ministro do governo esteja em uma das conversas.