Surge uma luz no fim do túnel para os fornecedores da Saúde que estão sem receber. Até o final da quarta-feira passada, quando foi fechada a matéria que saiu na edição do CadaMinutoPress, alguns fornecedores que prestaram serviços à Secretaria da Saúde do Estado de Alagoas tinham a informação de que o Executivo poderia não pagar o que deve, mas o diálogo avançou.

Tanto é assim que o assunto repercutiu no parlamento estadual alagoano e até no Senado Federal.

Todavia, diante da repercussão negativa do fato, que foi manchete do CadaMinutoPress nas bancas, a Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas resolveu, enfim, entrar em acordo com os fornecedores. Isto se dá – é sempre bom lembrar – após muita cobrança.

Mas, que bom que surtiu efeito no sentido do governo buscar solucionar uma questão que perdura desde o início da atual gestão e envolve pagamentos antigos.

O drama de alguns fornecedores foi relatado pelo CadaMinutoPress. Alguns na eminência de falência, outros com extremas dificuldades financeiras, tendo que demitir funcionários, dentre outras situações.

Para que se encontrasse uma saída, foi necessário que uma equipe de gerenciamento de crise entrasse em cena, com presença de um coronel enviado pelo próprio governador Renan Filho (PMDB), para que se resolvesse o impasse.

A prova de que quando o governo quer fazer, faz. É possível que muitos processos já comecem a ter um fluxo diferente a partir da segunda-feira e com isso os pagamentos liberados. De acordo com uma fonte, o governador Renan Filho se comprometeu a acompanhar tudo pessoalmente, cobrando celeridade e explicação da comissão designada pela Secretaria de Saúde para acompanhar os processos. Que assim seja feito.

Ao leitor: trago aqui esta informação em meu blog para atualizar a matéria que foi manchete principal do CadaMinutoPress. Quando o impresso foi às bancas, não havia tido ainda essa mobilização do governo do Estado de Alagoas para resolver o problema dos fornecedores. Ao contrário, as últimas reuniões ocorridas encaminhavam as coisas para um possível calote institucional. No entanto, após o jornal ter ido às bancas, houve uma mobilização por parte do Executivo que resultou no que o post descreve.

Que o governo se comprometa e de fato resolva.

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