Um dado publicado no relatório de 2017 do índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) deveria - não sei o chamou! - chamar a atenção do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB).
É que, entre as capitais do Nordeste, Maceió apresentou um dos piores resultados do país, ficando na 21ª posição entre as 25 cidades avaliadas no Brasil.
O estudo é divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro com base nos dados declarados pelos municípios à Secretaria do Tesouro
Nacional. Ele serve para avaliar a aplicação dos recursos públicos, bem como a prioridade dessas alocações. O índice varia de 0 a 1 ponto. Quanto mais próximo de 1, melhor a situação do município.
A nota de Maceió é 0,5292. Ainda há uma outra informação sobre esse número: ao invés de representar uma melhora em relação ao índice passado, é uma piora que fez com que a capital alagoana saísse da posição 19ª para a 21ª. Para se ter ideia, Salvador tem o índice de 0,71.
Aqui são avaliados conceitos como gestão de excelência, gestão em dificuldades e outros pontos que analisam gastos com pessoal, receita própria, liquidez, custo da dívida pública e como as gestões municipais lidam com os recursos próprios.
Isto tem impactos na atração de investimentos e no ambiente de negócios. Não duvidem disso.
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