O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) informou na tarde desta segunda-feira (14) que a péssima qualidade da água foi à causa da morte de dezenas de peixes encontrados boiando no inicio deste mês, na Lagoa da Anta, em Maceió.

De acordo com assessoria do IMA, após as análises feita no local, foi possível identificar na água a deficiência de Oxigênio Dissolvido (OD), elevada Carga Orgânica (DBO) e valores indesejáveis de Coliformes Termotolerantes (Fecais).

Ainda segundo a assessoria, a constatação foi feita pelo Laboratório de Estudos Ambientais do IMA, com base em amostras coletadas em três diferentes pontos e analisadas segundo o que determina as resoluções nº 357/2005 e 274/2000 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Segundo informações da gerente de Monitoramento e Fiscalização do IMA/AL, Pollyana Gomes, o resultado agora será avaliado para verificar se é possível responsabilizar alguém pela mortandade.

Como forma de evitar que o problema volte a acontecer, o gerente de Laboratório do IMA/AL, Manuel Messias, explica que o laudo técnico recomenda que seja mantido ligado o aerador mecânico para incorporar oxigênio na água, principalmente nos períodos noturnos. Serve também para misturar a água para que não aconteça o acúmulo de gases tóxicos no fundo em que os peixes podem morrer.

Recomenda ainda que seja desobstruído o canal de drenagem superficial de água entre o extravasor de saída da Lagoa da Anta, paralelo à orla marítima, facilitando o seu escoamento, e que sejam investigadas possíveis ligações clandestinas de lançamento de esgotos sanitários lançados diretamente na galeria de águas pluviais.

*Com Ascom/IMA

*Estagiária