O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, rejeitou a queixa-crime apresentada pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (Democratas) contra o senador Renan Calheiros (PMDB). Fachin acerta. Lorenzoni ficou - como dizem nas redes sociais - de “mimimi”.
Calheiros foi descortês, deselegante, arrogante e falacioso ao - por meio de uma declaração - associar o sobrenome do deputado federal a uma marca de chuveiros e falar sobre o recebimento de recursos oriundos de empresas de armas. Mas, isso não é a constituição de um crime. Lorenzoni poderia rebater no mesmo tom.
Afinal, não faltam fatos em que seja possível “tirar onda” de Renan Calheiros. Cito até um exemplo: diante do número de inquéritos em que o peemedebista aparece, dá até para fazer um trocadilho com seu nome: “RÉUnan Calheiros”. E aqui é só um exemplo.
Então, que o STF não se ocupe com essas bobagens e - em relação a determinados políticos - foque no que realmente importa. Logo, é natural que a queixa-crime contra Renan Calheiros, pelos crimes de calúnia, injúria e difamação, não tenha dado em nada.
A própria Procuradoria Geral da República (PGR) recomendou a rejeição da queixa-crime porque as declarações foram dadas na tribuna do Senado Federal, estando ali a tal imunidade. Então, é vida que segue…
Que Fachin - o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal - foque agora no que realmente importa quando o assunto é Renan Calheiros.
Estou no twitter: @lulavilar