Pelo menos três deputados federais se pronunciaram sobre a sentença do juiz Sérgio Moro que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula (PT) à prisão. A pena é de nove anos e meio, mas Lula pode recorrer em liberdade. 

Os parlamentares alagoanos que se pronunciaram usaram da cautela. Diferente do senador Renan Calheiros (PMDB), não partiram em defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, mas buscaram o tom mais ameno. 

Em entrevista a TV Pajuçara - no Pajuçara Noite - o deputado federal Ronaldo Lessa (PDT) reconheceu uma “importante” trajetória de Lula, mas frisou que “por outro lado, isso mostra que ninguém está acima da lei”. 

Segundo Lessa, a condenação mostra que as instituições estão funcionando, mas diz que “está nas mãos do povo resolver os problemas”. E finalizou afirmando que Lula tem “todo o direito de se defender” em uma segunda instância. 

Givaldo Carimbão (PHS) buscou o discurso mais genérico. Também em entrevista à TV Pajuçara pontuou que “quem errou tem que pagar”. “Para isso tem a primeira instância, a segunda instancia e a terceira. Ninguém esta acima da lei. Do trabalhador mais simples ao presidente, todos devem primeiro responsabilidade aquilo que jurou. Fazer valer a Constituição e a lei. Se o lula errou e assim o juiz entendeu, deve pagar pelo seu erro. Que bom que o brasil está sendo passado a limpo”. 

Já Pedro Vilela (PSDB), destacou o resultado como fruto de uma “democracia” onde o “respeito à Justiça é primordial”. “Claro que deve ser assegurado o direito de defesa do ex-presidente que poderá recorrer. É importante que a Justiça seja respeitada e que não se faça disso um palanque”. O tucano ainda frisou que a decisão mostra que a Justiça foi intolerante com a corrupção e que “ninguém está acima da lei”. 

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