Não tenho nada contra o deputado estadual que votou contra a ida do procurador do Ministério Público de Contas, Rodrigo Siqueira Cavalcante para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas. Afinal, o parlamentar tem todo o direito de não se sentir satisfeito com o resultado da sabatina ou a indicação. 

Mas, eis que a votação foi secreta e não saberemos quem votou contra e por qual razão. Ora, diante de um processo de nomeação que foi polêmico, se arrastou por batalhas judiciais, até que o governador Renan Filho (PMDB) se visse convencido de que a vaga era do procurador, o voto solitário chama atenção. 

Foram 20 votos secretos pela aprovação do nome de Rodrigo Siqueira Cavalcante e apenas um contrário. O “voto solitário” também chamou atenção do plenário. Tanto que os deputados estaduais fizeram questão de - após a votação - assumirem seus votos a favor. Soou como um “não fui eu” quase que coletivo. 

Assim, Dudu Holanda (PSD), Francisco Tenório (PMN), Inácio Loiola (PSB), Bruno Toledo (PROS), Sérgio Toledo (PSC) e Rodrigo Cunha (PSDB) assumiram seus votos favoráveis a nomeação de Rodrigo Siqueira que agora, oficialmente, é novo conselheiro dando ao Tribunal uma composição constitucional histórica. 

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