O Governo do Estado e a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) anunciaram que vão investir R$16 milhões em ampliação e melhoria no sistema de abastecimento de água em Maceió pelo Plano de Investimentos 2017.

Segundo o Convênio de Cooperação Mútua, assinado pelo governador em conjunto com a Secretária de Estado da Infraestrutura (Seinfra) e a Casal, no total serão disponibilizados R$100 milhões para a execução de obras, serviços e ações em 77 municípios, distribuídos também em pontos da capital.

Vão ser investidos em melhorias nas estruturas de reservação e na construção e interligação de poços; aquisição de conjunto de motobomba paa poços; implantação de Distritos de Medição e Controle (MDC) e ampliação no sistema de esgotamento sanitário.

Estão previstas, ainda, melhorias em reservatórios e construção e interligação de poços; reurbanização e fechamento das áreas dos poços e estações elevatórias; interligação de poços aos reservatórios e ampliação e melhoria de rede coletora de esgoto entre outros.

Segundo o presidente da Casal, Clécio Falcão, as reformas vão ajudar a ajustar o direcionamento das redes de água irem diretas para os reservatórios, melhorando na sua qualidade.

Saúde financeira

Segundo o governador, o investimento de R$ 100 milhões só é possível graças ao processo de recuperação da saúde financeira da Casal, em função do eficiente e rigoroso ajuste fiscal implementado nos últimos dois anos. Dentre as medidas adotadas destacam-se: redução de despesas, de perdas físicas, comerciais, revisão dos contratos vigentes, aplicação de reequilíbrio tarifário e o aumento real da arrecadação.

“Vocês se lembram: a ideia do Governo anterior era vender a Casal. Eu não só não vendi a empresa como demonstramos, junto com a Diretoria, que a empresa pode ser viável para levar água para quem precisa e também para fazer o esgotamento sanitário de áreas importantes, sobretudo para o fortalecimento do turismo e da melhoria da saúde pública de Alagoas”, declarou Renan Filho.

Em 2014, a Casal acumulou um prejuízo de R$ 53,8 milhões. Em 2015, já no primeiro ano da gestão Renan Filho, esse déficit foi reduzido a R$ 23,5 milhões. E, em 2016, a Companhia conseguiu, enfim, atingir um superávit de R$ 7,5 milhões.