Políticos alagoanos da jovem guarda, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) e o governador Renan Filho (PMDB) são os melhores exemplos de uma nova era em que as mídias sociais têm a maior influência na formação de simpatizantes, seguidores e, claro, eleitores.

Ambos usam constantemente as redes sociais para divulgarem ações, seja em visita a obras, inaugurações ou se posicionando sobre determinado tema. Renan, por exemplo, anunciou ao vivo nesta terça-feira (13) o reajuste dos servidores.

A lógica do uso dessa ferramenta – um caminho sem volta- é comprovada através de uma pesquisa do ibope divulgada esta semana sobre a influência das diversas mídias na formação da decisão de voto nas eleições de 2018.

Ou seja, o que era percepção para a grande maioria das pessoas agora é fato. O meio privilegiado de convencimento do eleitor é a internet e as redes sociais. Supera, inclusive, os meios de comunicação tradicionais – rádio, tv, jornal, etc. Porém, essa mídia convencional também está presente nas redes.

Segundo o Ibope, na pergunta sobre os canais de influência na escolha do candidato à Presidência da República nas eleições de 2018, o resultado foi o seguinte:

1 – A internet/As redes sociais: Muita influência; 36%. Pouca influência; 20%. Nenhuma; 40%.

2 – A mídia: Muita influência; 35%. Pouca influência; 21%%. Nenhuma; 42%.

3 – Conversas com amigos: Muita influência; 29%. Pouca influência; 29%. Nenhuma; 40%.

4 – Os movimentos sociais: Muita influência; 28%. Pouca influência; 26%. Nenhuma; 43%.

5 – Conversas com parentes: Muita influência; 27%. Pouca influência; 29%. Nenhuma; 42%.

6 – Os partidos políticos: Muita influência; 24%. Pouca influência; 22%. Nenhuma; 51%.

7 – Os políticos influentes: Muita influência; 23%. Pouca influência; 22%. Nenhuma; 52%.

8 – A igreja/os líderes religiosos: Muita influência; 21%. Pouca influência; 22%. Nenhuma; 54%.

9 – os artistas/as celebridades: Muita influência; 16%. Pouca influência; 19%. Nenhuma; 62%.

Conclusão:

- Quem não se comunica, se trumbica, como dizia o apresentador Chacrinha. Agora, é preciso ter moderação no uso das redes sociais, ter ciência da repercussão que irá causar, manter certa constância no uso para alimentar os seguidores/eleitores.

- O ideal é que o político não fique carimbado como quem só se comunica com o eleitor pelas redes em época de eleição. E aqui em Alagoas são tantos os exemplos...

- O certo é que temos em todas as regiões uma imensa e crescente quantidade de eleitores jovens que trocam informações nas redes sociais e ninguém sabe como eles vão se posicionar, um exército poderoso que decide qualquer eleição.Verdade vira mentira, assim como o contrário, numa batalha sem tréguas.