Desde que iniciou seu governo, o chefe do Executivo estadual, Renan Filho (PMDB), tem apostado na segurança pública e na redução dos índices de criminalidade. Ainda não há o que comemorar, pois os patamares da criminalidade em Alagoas – em especial os homicídios – ainda são altos, como é, em regra geral, no restante do país.
Todavia, é de se reconhecer: algumas ações adotadas pelo governo, como as mudanças de postura dentro da Secretaria de Segurança Pública (SSP), alcançaram algumas reduções no número de assassinatos, como registra o Mapa da Violência recente. Mesmo sendo um forte crítico de muitas ações do governo, como a política que aumentou impostos, reconheço que nessa área há muitas ações positivas desde a passagem do atual procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, pela pasta.
Eis a razão pela qual Renan Filho destacou o fato de Alagoas ter apresentado o melhor resultado em redução de violência do país. “Esse resultado é fruto do trabalho coletivo. A Secretaria de Segurança Pública com mais presença na rua, novos policiais contratados, fim dos gabinetes militares, CISPs, Força Tarefa contratando policiais nos dias de folga, novas viaturas, novos helicópteros...”, frisa o governador.
Segundo Renan Filho, há também o trabalho integrado de outras pastas fundamentais para a promoção da paz. Ele ressaltou o papel da Educação e de programas ligados a empreendedorismo. “Vamos seguir trabalhando em todas frentes para construir uma Alagoas de paz e desenvolvimento”.
É necessário lembrar, entretanto, que por mais que Alagoas brigue contra a criminalidade – e é correto que o faça, pois é o que a população espera – está dentro de um contexto de um país que ainda tem adotado políticas públicas ineficientes, seja no controle das fronteiras, haja vista o contrabando de armas e como é fácil a bandidagem se equipar neste país, seja por conta de visões ideológicas que vitimizam o criminoso ou até mesmo as restrições à legítima defesa, que é um dos pontos que mais detalho aqui neste blog. Os resultados alcançados por Alagoas deveriam também servir de reflexão para estes pontos.
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