O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso rejeitou o pedido do advogado Samuel José Orro Silva, que impetrou nesta sexta-feira (19) um habeas corpus em favor do presidente Michel Temer para tentar derrubar as investigações do inquérito aberto pelo STF, baseado nas denúncias da delação premiada da JBS.
O advogado não integra a defesa de Temer no STF, nem representa a Presidência da República, e alegou que não há clareza necessária que indique a participação do presidente em crimes.
Barroso negou por entender que não houve nenhuma “ilegalidade flagrante ou abuso de poder” na abertura do inquérito, autorizada pelo ministro e relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin. Disse também, que não é possível questionar o ministro da Corte com um habeas corpus apresentado por um advogado que não demonstrou ter tido autorização do presidente para tal.
No documento, o advogado diz que Fachin agiu com “ingenuidade” ao autorizar a investigação e que o objetivo da JBS seria retirar Temer da presidência, com o intuito de alavancar os negócios.
*com informações UOL