Comentei aqui neste blog, na semana passada, que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), não tinha certeza da possibilidade de reajuste do funcionalismo público. As contas estavam sendo feitas e a resposta só poderia ser dada no dia 25. Ele admitiu a possibilidade do “reajuste zero” diante, segundo Rui Palmeira, da situação do município.

O prefeito de Maceió fala da crise econômica e da necessidade do diálogo diante dos dados que a realidade aponta.

Se Rui Palmeira vive esse dilema – que tem sempre conseqüências políticas, evidentemente – a situação não é diferente para o governador Renan Filho (PMDB). Quem traz a informação é o blogueiro Edvaldo Júnior (Gazetaweb).

De acordo com a postagem, a situação do servidor público estadual não é diferente. A promessa é de que a definição em torno de um reajuste também só se faça presente no final deste mês.

Segundo bastidores, uma coisa já é certa: se houver o reajuste, será abaixo da inflação e pode até acontecer de forma parcelada. Como os servidores estaduais receberão tal notícia? Bem, fácil a previsão. Não será da melhor forma.

Como desculpa, o governador adota o mesmo discurso do prefeito: melhor assim do que não conseguir pagar os salários, como já ocorre nos locais onde os atrasos são constantes.

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