O deputado federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB), está entre os deputados federais que votaram contra o UBER. Fiz postagem aqui, anteriormente, colocando o nome de todos os parlamentares que disseram SIM ao projeto de lei na Câmara.
Lá, argumento o motivo pelo qual o projeto praticamente inviabiliza o UBER. Quem tiver curiosidade, é só buscar o texto. Não repetirei aqui para não ser enfadonho.
Mas, por qual razão destaco João Henrique Caldas?
Bem, na campanha para prefeito – em 2016 – JHC se aliou a posições liberais. Queira ou não, fez isto ao abraçar o PSL do médico Henrique Arruda, tendo este como vice. Na época, elogiei a posição do deputado federal JHC por achar que são ideias mais arejadas, que buscam maior liberdade econômica e, consequentemente, mais empreendedorismo.
É pró-mercado.
Fiz o mesmo elogio a JHC quando ele tomou a dianteira da Frente Parlamentar pela Internet Livre. Naquele momento, uma importante discussão a respeito da liberdade. Os elogios que fiz estão mantidos por achar que naquele momento o parlamentar acertou.
E é justamente por isto que sua posição em relação ao UBER surpreende e merece a crítica. O parlamentar federal que passou a campanha reclamando dos adversários “analógicos” por se apresentar como a alternativa “digital” se mostrou tão analógico quanto os pares.
Votaram em enterrar o UBER os deputados federais Cícero Almeida (PMDB), Givaldo Carimbão (PHS), João Henrique Caldas, o JHC (PSB), Nivaldo Albuquerque (PRP) e Paulão (PT). Repito: destaco aqui JHC por sua postura de agora contradizer a do passado.
Aliás, seria importante que os parlamentares alagoanos que disseram “NÃO” – bem como os que disseram “SIM” – explicassem suas posições para a sociedade. O momento é do bom debate...
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