O recém-criado Partido Novo vai partir para o ataque a todos em Alagoas. Se terá efeito ou não, impacto ou não... aí é o processo eleitoral quem vai dizer. Mas, a sigla visa surgir como a “outsider” da política. Pretende selecionar candidatos que sejam “marinheiros de primeira viagem” no universo político e que tenham um discurso de viés mais liberal.

Provavelmente, isto afastará o Novo de possibilidades de coligações. Todavia, conforme alguns dirigentes, qualificará o discurso para apresentar alternativas em um projeto que pensa em curto, médio e longo prazo.

A campanha para atrair filiados e selecionar candidatos já está na rua. Ela deu o tom: “Não queremos Renans, Fernandos, Beneditos, Paulos, Ronaldos, Cíceros, nem Marx, Joões, ou Artur. Nós queremos um Congresso Novo”.

O Novo usa os primeiros nomes daqueles que formam – atualmente – a bancada federal. E este será o foco. Tanto que o lema é tentar convencer o número significativo de eleitores a “renovar toda a bancada”.

“A única alternativa política que pode lançar candidatos independentes ao Senado e à Câmara Federal é o Novo”, destaca a direção do partido em peça publicitária encaminhada aos filiados para a última reunião ocorrida. O tom é bem firme: “Afinal, você vai querer eleger os mesmos de sempre que roubam e atrasam Alagoas?”.

As candidaturas se darão por processo seletivo de inscrição. Os que quiserem disputar as vagas de deputado federal e senador pelo Novo terão até o dia 21 de abril deste ano para se apresentarem.

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