O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), deu entrevista ao Gazetaweb (em matéria de Eduardo Almeida), e demonstrou certo desdém em relação aos números da pesquisa feita pelo Instituto Paraná (encomendada pelo Diário do Poder).
Pela pesquisa, se a eleição fosse hoje, o governador Renan Filho (PMDB) teria 31,7% dos votos. O prefeito Rui Palmeira (PSDB) – caso fosse candidato ao Executivo estadual – estaria com 26,1% das intenções de voto. O senador Fernando Collor (PTC) aparece em terceiro com 14,4%.
Ainda são postos os nomes de Benedito de Lira (PP), com 8,1%, e Paulão (PT), com 5,3%. É muito cedo, pois alguns nomes podem sequer está no páreo. Lira – por exemplo – defende a candidatura de Rui Palmeira e afirma que tentará a reeleição para o Senado Federal.
Agora, há um dado interessante: a rejeição de Rui Palmeira é menor que a de Renan Filho. O governador tem a terceira rejeição: 27,5%. Rui é o menos rejeitado com 20,1%. Todavia, dos nomes citados, o único pré-candidato confirmado é o governador.
Em entrevista, Rui Palmeira diz que “é muito cedo para dizer qualquer coisa”. O prefeito mantém a postura da incógnita. Não nega a possível candidatura, mas também não confirma. “Essa história de 2018 a gente deixa para 2018”.
Os amigos mais próximos dos tucanos dizem que é exatamente isto que o prefeito responde para eles, apesar de muitos apostarem que Rui Palmeira entrará em campo.
Rui Palmeira desdenha da pesquisa dizendo que “não estar preocupado” com números. “A gente tem que estar preocupado é em estar na rua, trabalhando. Não tem que estar falando sobre esse tema, que não passa pela nossa cabeça nesse momento. Acho que tem que estar focado, trabalhando”.
A única avaliação dos números que ele faz é a de “se sentir feliz por ser bem avaliado pela população”. Para o prefeito, a popularidade é volátil. “Mais importante é manter a credibilidade”, complementou.
Ao ser indagado sobre a possível presença de Renan Filho (PMDB) – seu rival político – na lista do procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, evitou a polêmica. “Quem tem que falar no assunto é o governador. Não vou fazer conjecturas”.
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