Uma matéria da Tribuna Independente me chamou a atenção na manhã de hoje, dia 08. De acordo com a notícia, escrita pelo jornalista Carlos Amaral, o vereador Luciano Marinho (PTN) resolveu cobrar – na tribuna da Casa de Mário Guimarães – que o presidente do parlamento-mirim, Kelmann Vieira (PSDB), lote a sua esposa na Câmara de Maceió.
A esposa de Luciano Marinho é guarda municipal. Segundo ele, a preocupação é porque ela atua numa área perigosa da cidade.
Ah, então quer dizer que se o guarda tiver parente no poder pode escolher em que área vai trabalhar? E se esta justificativa for um “direito”, a Prefeitura de Maceió vai abrir mão de ter guardas municipais em áreas perigosas ou estas ficarão para os que não possuem “costa quente”?
Mas Marinho disse, conforme a matéria, que já tinha tratado do assunto com o presidente, “mas nada foi feito”. Ele exigiu que a esposa fosse lotada na Câmara Municipal de Maceió até hoje. Por isto, cobrou em público.
É que Marinho se sentiu ofendido pela fala da vereadora Silvânia Barbosa (PRB). É que ela reclamou de vereadores que possuem guardas municipais a serviço destes. Barbosa cobrou – acertadamente – da Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública a relação dos nomes, locais e escalas.
A carapuça serviu!
Estou no twitter: @lulavilar