A tradicional de festa de momo nos municípios alagoanos esse ano pode não ter tanto confetes e brilhos com a redução dos gastos para adequação no orçamento e também para atender a recomendação feita pelos órgãos de controle. No entanto, algumas cidades dependem da realização do festejo para movimentar ainda mais sua economia.

 

Nesse período, além de receber turistas e ampliar a movimentação do comércio, o município ainda acaba gerando, mesmo que indiretamente, uma oportunidade de renda extra para as pessoas que estão desempregadas e irão atuar como ambulantes.

 

No litoral norte, os carnavais das cidades de Paripueira e Barra de Santo Antônio marcaram diversas épocas e as duas recebem milhares de foliões todos os anos. Em Paripueira, o prefeito Haroldo Nascimento (PSDB) encontrou uma situação em financeira em ordem, o que possibilitou organizar a festa.

 

Mas na sua vizinha, a prefeita Emanuella Moura chegou a anunciar o cancelamento do carnaval por recomendação do Ministério Público Estadual (MPE/AL) e também por não conseguir custear as despesas devido à situação a qual encontrou a prefeitura.

 

“Mas um pleito dos dirigentes de blocos e sob a intermediação do MP, ela decidiu, semana passada, que a Prefeitura bancará a estrutura física, limpeza e colocará a guarda municipal a serviço da segurança”, informou sua assessoria.

Em Marechal Deodoro, as bandas de frevos resgataram os carnavais antigos com diversão para os foliões que irão até o dia 03 de março. O prefeito Claudio Filho Cacau enfatizou que apesar de iniciar a gestão com dificuldades não poderia deixar de realizar a festa.

“Estamos iniciando uma gestão e as dificuldades são grandes, mas não poderíamos deixar de fazer uma festa tão tradicional em nosso município. Os deodorenses merecem e nós estamos fazendo um carnaval resgatando nossa cultura, valorizando nossos músicos, e exaltando o frevo, ritmo tão tocado por nossas orquestras. Marechal terá um grande carnaval”, disse o prefeito.

(Matéria completa no CM Press, nas bancas)