O senador Renan Calheiros (PMDB) – líder do PMDB no Senado Federal – é alvo de vários inquéritos na Operação Lava Jato. Porém, ainda parece longe de se tornar réu ou dos inquéritos tomarem outro rumo, livrando-o deste peso político.
Agora, mais uma novidade envolvendo Calheiros: a Polícia Federal solicitou, ao ministro Edson Fachin, uma prorrogação de 60 dias para investigar Renan Calheiros no inquérito por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. É mais uma reviravolta no caso.
A força-tarefa da PF solicita novas diligências para esclarecer os fatos contra o senador do PMDB que ocupava a presidência do Senado Federal. De acordo com a denúncia, Calheiros teria recebido R$ 800 mil em propina por meio de doações da empreiteira Serveng. Além de Renan Calheiros, é denunciado o deputado federal Aníbal Gomes.
O que pesa contra o senador é a identificação de doações oficiais ao PMDB nos valores de R$ 500 mil e R$ 300 mil, no ano de 2010. Para a PF, estas doações foram formas de lavar o dinheiro. Os recursos foram destinados para o comitê financeiro do PMDB de Alagoas.
O peemedebista alagoano nega qualquer irregularidade. Ele diz – por meio de nota – que jamais autorizou o consentiu que Aníbal Gomes ou qualquer outra pessoa falasse em seu nome em qualquer circunstância. Ele lembra que suas contas eleitorais – em 2010 – já foram aprovadas e se diz tranquilo em relação às denúncias.
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