Com o caos implantado no Espírito Santo, devido à greve da Polícia Militar, um debate toma conta do país: a revogação do Estatuto do Desarmamento.
Está em tramitação na Câmara de Deputados o projeto de lei do deputado federal Rogério Peninha (PMDB) que “derruba” o Estatuto do Desarmamento e coloca critérios objetivos para que o cidadão tenha o direito ao porte de arma.
Não há data para apreciação, mas o que chama atenção é o imenso número de indecisos em relação ao tema na Câmara de Deputados.
Se o projeto fosse posto em pauta de votação hoje, segundo o placar que tem sido alimentado pelo deputado federal Peninha, 54% do plenário não saberia como votar.
Ainda conforme os dados, 21% é a favor da derrubada do Estatuto do Desarmamento e 24% contra.
O detalhe é que da última vez em que a população foi consultada, com o referendo, a opção foi pelo armamento civil, mas isto não foi respeitado pelo Congresso Nacional. Atualmente, na maioria das pesquisas, a opção pelo armamento civil vence sempre. Mas, há uma resistência enorme em relação ao tema para muitos dos deputados.
Em Alagoas, a posição da bancada federal não é diferente da Câmara no quadro geral. A maioria dos parlamentares alagoanos também se encontra indecisa. O único deputado federal do Estado que se assumiu a favor da derrubada do estatuto do desarmamento é Nivaldo Albuquerque (PRP).
Os indecisos são Pedro Vilela (PSDB), João Henrique Caldas, o JHC (PSB), Rosinha da Adefal (PTdoB), Cícero Almeida (PMDB), Arthur Lira (PP) e Ronaldo Lessa (PDT). Votarão contra a derrubada e a favor da permanência do Estatuto os deputados Paulão (PT) e Givaldo Carimbão (PHS).
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