Para afastar qualquer polêmica, o senador Renan Calheiros (PMDB) – que deixa a presidência do Senado Federal – destacou que foi escolhido “por aclamação” para ser o líder da bancada do PMDB na Casa a partir de hoje, dia 1º de fevereiro. A eleição ocorre nesta quarta.

Portanto, o peemedebista – que chegou a ser cogitado como presidente da Comissão de Constituição e Justiça – terá um papel junto aos companheiros de legenda.

O nome de Renan Calheiros foi escolhido durante a reunião da bancada do PMDB na residência oficial do Senado Federal. Lá, foram os últimos ajustes para a candidatura do peemedebista Eunício Oliveira (Ceará) à presidência do Congresso Nacional.

Como de costume, Renan Calheiros – nas entrevistas – deu a entender que foi “ungido” pelos companheiros. É um discurso semelhante a quanto foi reconduzido à presidência da Casa. Até o último momento, o peemedebista alagoano não se dizia candidato. Depois caminhou à cadeira pela qual se afeiçoa como se estivesse indo para uma missão. É o estilo Renan Calheiros.

De acordo com Renan, a bancada decidiu por aclamação. “Indicou-me líder, mas eu estou refletindo”, disse ainda na terça-feira. O peemedebista ressaltou ser importante evitar divisão no partido, “para que as pessoas ocupem os lugares que são devidos para cumprir o melhor papel”. Naquele momento disse que ainda ia “pensar um pouco mais”.

Se estas são as frases de Renan Calheiros, é válido lembrar que – conforme informações de bastidores – o senador alagoano articulou junto a colegas de bancadas para ocupar a liderança, mas teria encontrado resistência por parte de alguns companheiros de partido pelo fato dos inquéritos oriundos da Operação Lava Jato.

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