A cantora Elisa Lemos é a convidada do movimento Antropofágico Miscigenado, que acontece todas as terças-feiras, a partir das 17h30, no teatro Deodoro, no Centro da capital. Na terça-feira da semana, dia 7, Elisa – que é filha do super guitarrista Toni Augusto – fará o repertório do show “Fio Condutor. Não será cobrado couvert, embora umaUrna Antropofágica passe entre o público presente para que este colabore, espontaneamente, com o valor que achar adequado.
Criado pelo guitarrista Edi Ribeiro e o cantor Sebage (ambos, também, compositores), o Antropofágico Miscigenado conta com o apoio da Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (a Diteal), da Cuscuzeria Café e do Café da Linda, da rádio Quântica e da editora e assessoria Urupema Comunicação e Jornalismo. Para esse especial de 30 a 40 minutos no evento que já se tornou o ponto de encontro dos músicos locais com um público cada vez mais interessado em música alagoana, Elisa Lemos diz que fará o sensível espetáculo que apresentou no teatro Jofre Soares (Sesc Centro), no segundo semestre do ano passado, “num formato violão e voz”.
“É um show bem legal que venho fazendo já há algum tempo. São músicas que me influenciaram de alguma forma e tem música minha também. Vai ser bem bacana”, aposta, contando que “este ano, de certeza, se deus quiser, sai o CD”.
Será o primeiro álbum de Elisa, produzido por ela e o pai Toni Augusto. “Vai se chamar ‘Grande angular’. Acabamos de concluir as gravações. A gente está na parte de edição, mixagem e masterização. Estou super ansiosa porque é uma coisa que já tem alguns anos que estou me programando, fazendo de pouquinho em pouquinho. Você sabe como é, para conseguir patrocínio é meio difícil. Mas agora conseguimos patrocínio e estamos aí.”
A artista considera o movimento Antropofágico Miscigenado “uma excelente ideia”. “É uma forma de conhecer os artistas mais a fundo. Trocar ideias, formar projetos. Porque reúne muita gente de vários estilos diferentes e a gente acaba criando parcerias novas e tudo mais. Acho bem interessante. Sem contar que você se aproxima do público, conquista também o público dos outros artistas. Acho isso bem bacana.”