A baixa ocorrência de chuvas em Alagoas prejudicou os canaviais do Estado e com isso fará a produção da Safra 2016/2017 cair quando comparada ao ciclo anterior. A moagem este ano deverá ir até o mês de março, segundo previsão do Sindaçúcar-AL.

A perspectiva de uma moagem menor ao ciclo anterior é vista com preocupação pelo Sindicato, já que duas usinas, a Porto Alegre e Sinimbu, deixaram e moer esta safra.

Segundo Pedro Robério Nogueira, as chuvas foram reduzidas pela metade nesta safra e em alguns meses não houve chuvas.

"A safra em curso está sendo presidida por um clima de estiagem muito intensa, nunca vista nos últimos anos. Isso nos encaminha para uma safra menor do que a anterior. O volume final da moagem é preocupante por não ter um quadro de chuva no curso da moagem", afirma o presidente do Sindaçúcar-AL.

No ciclo 2015/2016, foram produzidas 16,5 milhões de toneladas de cana, com 19 unidades industriais em operação. "Se fizermos isso já será satisfatório", aponta Nogueira.

A Coopervales, que já moeu 508 mil toneladas de cana (um aumento de 112%), a Santa Maria, que já moeu 341 mil toneladas de cana (um aumento de 101%) e a Santa Clotilde, que já moeu 458 mil toneladas de cana (um aumento de 59%) foram as unidades que mais se destacam nesta safra 16/17. Já as usinas Marituba e Penedo tiveram uma redução na produção, quando comparadas ao mesmo período na safra passada, de 26% e 20%, respectivamente.