Por meio de nota encaminhada à imprensa na tarde desta segunda-feira, 2, o arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes denunciou a ausência do governo estadual diante das necessidades constatadas pela Rede Cristã de Acolhimento e Recuperação do Dependente Químico do Estado de Alagoas (Recriar). Para esclarecer o assunto, uma coletiva será realizada nesta quarta-feira, 04, na Cúria Metropolitana, no bairro do Farol, em Maceió.
Após assinar o decreto que regulamenta a participação das Comunidades Terapêuticas, no território Arquidiocesano, em projetos políticos e de poder, a Rede Cristã de Acolhimento divulgou o manifesto que apresenta os motivos para as novas propostas de modelo das comunidades.
De acordo com o arcebispo, "denunciamos que a questão da prevenção e reinserção social não tem sido prioridade do Governo de Alagoas, o que se constata pelos Orçamentos Públicos aquém das necessidades sociais”, disse dom Antônio.
Em dezembro de 2016, o líder religioso tornou público, o decreto que regulariza a participação das Comunidades Terapêuticas que querem continuar desenvolvendo os trabalhos tendo vínculo com a Igreja Católica.
Entre as explicações, a declaração destaca que o trabalho não pode ser usado como palanque partidário. "Solicitamos e incentivamos a ampla participação da sociedade civil organizada na formulação e na avaliação das Políticas Públicas sobre Drogas, de forma a incorporar os diversos segmentos sociais, sem qualquer monopólio do saber de grupos e profissões ou politização", diz a nota.

*Com Assessoria