O grupo que deu apoio à candidatura de Paulo Memória à Prefeitura de Maceió já encontrou seu espaço na futura gestão do prefeito Rui Palmeira (PSDB). O próprio Memória comemorou o fato em seu Facebook. Se isto representa uma aproximação entre Palmeira e o senador Fernando Collor de Mello (PTC)? Bem, quem tira a dúvida é o próprio Memória, que coloca Collor como o grande articulador do processo.
Rui Palmeira e Fernando Collor estão do mesmo lado agora. Com isto, o senador se afasta do PMDB do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB) e do governador Renan Filho (PMDB).
Vale lembrar que Memória - que ficou nas últimas colocações no primeiro turno - teve o apoio de Collor. Já no segundo turno, o ex-candidato resolveu apoiar a chapa tucana não se mantendo neutro na disputa. Agora, veio a recompensa. Além de Memória, outro nome do grupo ligado a Rui Palmeira, ainda que indiretamente, foi o vereador eleito Siderlane Mendonça (PEN). Já assumirá como bancada.
Mendonça teve o apoio, por exemplo, do secretário de Limpeza Urbana de Maceió, David Maia.
Então, não houve dificuldades nas costuras que trouxeram o grupo para dentro da futura administração municipal. Quem ocupará o espaço? O ex-vice de Memória na chapa: o coronel Ivon Berto. Qual será o espaço? A Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (SMSCCS). Mesmo assim a importância de Collor é mais do que frisada por Memória.
Paulo Memória fez questão de ressaltar que “Berto é um especialista e um estudioso em questões de segurança e defesa”. “Na campanha para prefeito de Maceió, defendemos, eu e o Ivon, na condição de meu candidato a vice-prefeito, a necessidade de serem desenvolvidas políticas públicas voltadas a uma gestão efetiva, participativa e integrada para a Segurança Pública”, ressalta ainda.
Memória - como já dito - defendeu Collor como o grande articulador e a posição dele na “costura”. “O grande articulador da nossa participação no governo Rui Palmeira, foi, indiscutivelmente, o Senador Fernando Collor, com que estivemos reunidos ontem para tratarmos dos assuntos inerentes a pasta que será dirigida pelo Coronel Ivon Berto”.
Se continuar assim, e Collor for mesmo este “articulador” da aliança, em 2018 poderemos ter o senador do PTC hipotecando apoio a chapa tucana. Nesta chapa é possível a candidatura de Teotonio Vilela Filho (PSDB) ao Senado Federal. Bem, sobre Collor e Vilela a recente história fala por si...
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